Sim,
Ascenda aquela impassível luz vermelha
Pinte as paredes retilíneas de carmim
E faça me escorrer sobre o odor do escarlate
De rostos quase que memoráveis
Aperte me os parafusos
Degole minha ânsia
E me queime junto ao carvão hidropônico
Mas não me abandone as margens intragáveis
De espectros ambulantes
Meliantes!
Traficam o seu próprio pão
E comem da fome dos bueiros mal cheirosos
Roubando inocência e
Abortando fetos despidos
Coagidos, em úteros inférteis
Estéreis, são os alienados
Que habitam a grande e estúpida
Laranja inmecanica
G.& N.
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