domingo, 10 de maio de 2009

Á minha ânsia.

Agora chega, não agüento mais lamentar
Sobre o culminante que se propaga
Se alastra sem permissão, ou contrato
Assine, a minha sentença ou então me liberte
Não me faça igual ao teu vulgo
Onde o conformismo exala pelas narinas
E os sorrisos de Gioconda estampam os lábios assonantes
Minha rubrica, não vale mais a cor dos dias
E o teu eufemismo não conforta as cicatrizes ganhas
Mas ainda sim, uso da tua antítese
Pois os jovens mumificados
Tem no latim mudo
O léxico deplorável das desculpas impensáveis
Portanto, quebre o contrato
Não concordo com esse mausoléu
Feito de falsas ideologias
A minha analogia, indica um auto
Mas quem sou pra julgar o que já está condenado
Só faço meus versos,
E assim cesso, a canseira que me cansa
Mesmo que a dissonância dos meus gritos
Ecoem o silencio do teu tormento
Continuo a escrever
Pois a minha prosa me faz eterno
Me faz gigante, me faz formiga
Me torna atômico e insolúvel.
Suas enzimas, já não lhe servem
Pois até as fibras, não reagem no teu estomago
Trifosfato, lhe falta, talvez daí seu conformismo
Mesmo os que vivem da asfixia dos peixes e degola do animais
Tem carência de vida, já que vivem do que é sepulcro
Os alferes, ditam sobre o que é fraco
Portanto se faça forte e indestrutível
Pois 1964, não deve ser cenário nos dias cinzas
Onde a demografia, não tem proporções reais
Imorais, são as nossas manias
Que estudam o vazio e exploram a extinção dos dia
A polissemia da tua face me enoja
Não te faz concreto, e nem pouco confiável
Mais mesmo que a conotação das minhas linhas
Te deixe confuso
Consulte ele,
O dicionário,
Talvez lá, haja mais explicações do que aqui,
Não me preocupo em deixar claro
Afinal, o escuro conforta os olhos.

Guilherme Radonni

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