domingo, 31 de maio de 2009

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(adicione)

Sempre entro escondido,
Evito as falsas saudações
E as perguntas que não esperam respostas
Confiro os dedos que forjam os diálogos
E a trilha que me serve de fundo
Então estou pronto para iniciar mais uma
Daquelas que subtraem horas dos meus dias
Considere o que quiser
As vezes são excitantes, as vezes melancólicas
De vez em quando poéticas
Mas sempre inodoras
Exceto com aquele que me fez lúdico
Ainda o sinto nas narinas
Aquele cheiro nostálgico
E pouco transversal
Desconverse
Mude de assunto
Não faça do delírio alheio, refugio da saudade
È sempre em casa
Ou na minha ou na sua
Depende do ponto de vista
Se vista, não és apresentável
Dialogar assim
Alguns viram e dormem
Outros nem viram
Tem quem peça atenção
E alguns que pedem só a mão
Eu peço a companhia
Alguém pra compartilhar da insônia
Ou então pra assistir o por do sol
Mesmo que o os olhos desconhecidos
Só suplicam outra coisa
Tem dia, que acho subgêneros
Subgrupos e subcategorias
Tem outros que eu simplesmente bloqueio
Ignoro ou esqueço.
Convites chegam, mas as vezes estou indisponível
Mesmo quando estou aqui
Porque as vezes estou lá
È então a típica situação em que nos fazemos
Objetos, deixamos que nos invadam
Mesmo quando estamos fechados
Respondemos os questionários
Sem assinar os campos obrigatórios
E fazemos mudo, o dialogo que se prossegue
Por conseguinte, nos despedimos
E as vezes esquecemos a nomenclatura
Afinal o nome alheio nem sempre interessa
E assim se dá as relações humanas
Podemos incluir essa analogia a intervenção que se propaga
Sexo, amizade, profissional, criminal
Ou então como esse verso declara
Um simples dialogo de mensagens instantâneas.

Guilherme Radonni

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