domingo, 10 de maio de 2009

As três Rainhas...

Sim, vim de um só ventre,
Mas fui criado por três
Um, me deu o sopro da vida e a luz dos olhos
Outro, me deu disciplina, força e moral
E o ultimo, me deu apoio, refugio e contemplação
Admiro as três, sem distinção
Mulheres fortes e indestrutíveis,
Que fazem de si, fortaleza de lares destruídos
Constroem a vida, sem pensar no sepulcro
E mesmo as enfermidade, não bastam para derrubar
Essas mulheres,
Que se fazem flores nos meus dias
Mesmo as com espinhos, tem o perfume digno
De uma rosa vermelha
Que não desbota sobre a chuva dos empecilhos
Mas nenhuma me falta
Fui parido das três, mas aquela que me emprestou o ventre
Ainda me carrega nele
E não só a mim, carrega no vértice da vida meus irmãos de leite
Talvez por isso se sinta tão cansada
A vida dos outros, pesa
Mas teu extinto materno, não abre mão de compartilhar os dias
Louvo os calos das mãos delas
Que suaram, para se fazerem mães
E idolatro cada lagrima que inundam os olhos
Pois a pureza das pupilas
Não escondem o amor que nelas existem
Maciel, és o nome que as estampam, as fazem temperamentais
E as vezes difíceis, mais o que seria do fácil sem vocês
Que mostram as garras para defender quem tem o mesmo sangue
Nem mesmo uma leoa tem a fúria para defender o filhote
Quanto a força que vocês tem para guardar nossa paz
E se um dia precisarem
Trocaria as minhas asas, por suas muletas gastas
Pois elas, me ensinaram a andar
Me mostraram os caminhos por onde devo trilhar
E abriram me os olhos para a vida que me aguarda
Não tenho, dinheiro nem presentes para lhes oferecer
Mas tenho, o sentimento dos meus versos,
Que não são perecíveis, como qualquer bem material
Eles vem do peito, e da verdade dos meus olhos
E vão para os ouvidos das pessoas que amo
Ai vai meu grito!
Amo-te, as três
Adoro-te incondicionalmente
Talvez por falta de tempo, não as digo
Mas palavras se diluem com o tempo
Portanto guardem meus versos em algum lugar no peito
Pois no meu, vocês já estão
E junto irão, até o fim das minhas horas.
De um louco para três rainhas.

Guilherme Radonni.

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