domingo, 31 de maio de 2009

Eu te amo com incandescência

[ao rei que perdeu seu reinado ontem]

É a sua imbecilidade que me aponta.
É simples, é só te tirar daqui do lado.
É só você não a fazer mais infeliz.
Não fique com muita coisinha,
Porque o triste aqui é você
A tristeza que transforma aqui é sua.
Você nunca voltará a ser o mesmo
Desde quando a fez nunca mais te amar.
Humilhar a mulher guerreira de olhos claros.
Humilhar o liso dos pretos de seus cachos...
É humilhar a mim.
É bater na minha cara e dizer que eu não existo.
Eu já sinto pena.
Daqui a pouco derrete.
Finge que você é um pai materno,
Finge que você faz parte de mim.
Só finja...
Já não sei se o que sinto é prazer em te ter aqui.
Mas te provo meu velho dos livros sonhados
Por mais que seja de sangue,
Nunca mais repita o que disse a luz de velas
Nunca mais ouse dizer o que pensa,
Porque um tapa receberás de uma mão forte
Que com o seu sangue de glória
Virará contra ti e te ensinará a respeitar os mais respeitados.
Eu te amo com incandescência,
Eu te amo por amar.
Cuide de sua saúde agora...
Porque já estragou a da rainha.
Glória, glória aos reinos dos reis
Viva o imperador indelicado.
[Tábatta Iori]31.05.09

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