(inspirado naquele gigante que não se entende)
É isso, mais uma tarde
Onde só os nossos versos respondem por nós
Confesso, achei que o frio
Deixaria cinzento
O verde que nos adora
Mas logo senti o corpo febril
E os resíduos de sol
Tocando a ponta dos dedos
Dedos confusos que almejam o entrelaçar dos teus
Deixo-me adormecer
Ao som de uma historia
Que só estampa os papeis e a tua face
Ou melhor as tuas faces
Louvo cada uma delas
Mesmo que uma me reprima
Ao sangue real, que contamina tua prosa
Paixões inglesas que se diluem a um desejo francês
Entre os contos estamos nós
Olhos vermelhos, confusos, mais ainda sim poéticos
E uma liberdade que só se dá nos versos
Os meus, as vezes dedico a ti
Junto a minha lealdade, carinho
E sim luxuria.
Dedico-me a esse misterioso gigante
Que me confunde o peito mais ainda sim me aflora os devaneios
Você já se tornou amado
Já se tornou poético
E mesmo que se sinta
Interditado aos meus lábios
Deite-se nos meus braços
Que lhe almejam afago e conforto
Te tornarei compatível as minhas linhas
E exterminarei o vermelho
Dos dias cálidos, ao se sucumbir no carmim inodoro
Me olhe as pupilas
E veja, o dilatar do meu âmago
A escorrer pelos teus versos.
Do seu pequeno poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário