Vire.
Na cultura do seu país
Tinha até divinos lá.
Lá, tinha até o que eu não via a tempos.
Foi mágico mesmo,
Todo mundo fez o que jamais imaginava fazer.
Paramos no trânsito
Demos as mãos
Conhecemos línguas.
Fiquei com falta dela.
Fiquei com desejo dele.
E aí era pro show continuar...
Rolou orgasmos até amanhã de tarde.
Era pra ele ir pra casa...
Ele foi pra outros lares,
Quando era hora de parar
Elas insistiam
Eu ando preocupada demais para me preocupar.
Eu só tenho pressa
De cessar a minha rotina
E voltar a virar pro lugar certo
Porque que fosse isso todos os dias
Não tinha mais graça
Eu não agüentaria.
Vimos os reggaes amanhecer
Vimos às lágrimas madrugar
Vimos o café em Cordel
Vimos o almoço por Baleiro
Vimos o término de um romance
Vimos o começo de outros
Vimos e revimos
Viro e reviro.
Perdidos em mijos de São Paulo
Achados na cultura de eixos por pessoas voando.
E assim....
Tudo vira poético.
E assim...
Não sei mais fazer poesia.
(Tábatta Iori) 03.05.09
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