sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um trago pras conseqüências.

Um cigarro? só um cigarro...
Pra vê se apaga essa asma dos ouvidos.
Apenas um único cigarro...
Pra vê se apaga esse seu simples silêncio.
Porque o seu “oi” ecoa como maravilha.
Porque a fumaça que você deturpa
Maravilha como ecoa.
Vamos dizer e não explicar nada
Vamos ao nada sem dizer.
Eu gosto ao modo ao qual me trata...
Mas agora já não sinto nada,
Nem os vértices
E nem mesmo a profunda hipotenusa.
Façamos das nossas fumaças uma só
Façamos de nossos cabelos, cinzas.
Façamos por fazer a melodia.
Cante para ver se cessa.
Mas ainda quero um cigarro...
Depois do banho entre almas de afago,
Depois do afago com travesseiros de plumagem.
Faça como sempre esperei.
Faça que nunca farei.
Agora me doe um maço todo
Porque depois de falar bobagem
A gente traga as circunstâncias.
(Tábatta Iori) 11.05

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