sexta-feira, 15 de maio de 2009

[abre aspas...]

Sim...
A gente começa com tudo bem.
Porque eu to feliz..
Porque parece que vai explodir
E quando explode a gente vê o desespero.
Mas façamos de cada dia uma nova era
Façamos...
Apenas façamos...
De um modo de outro a mesmo coisa
E quando caí na rotina
A gente muda o cair...
Mas não a rotina.
É por isso que eu grito por todos nós...
Com todos os nós que a gente possa imaginar
Porque se você não tem boca,
Eu não posso fazer nada.
Mas se não tem nada
Eu te mostrarei o tudo
E o tudo..
Vira poesia.
Mas o pra quê de palanque ?
O pra que de subir aqui e gritar de novo..
Como eu sempre fiz...
O pra quê de renovar e de chutar..
O pra quê majestoso e fiel.
Vamos fazer o seguinte:
[aspas] sem planos pro futuro [aspas]
[aspas] sem fazer o seguinte [aspas]
[aspas] [aspas]
Aspas sem o reticências...
Apenas aspas.
Eu grito pelo grito da memória
Eu grito pelo flash de prazer
A minha garganta é sua
A sua garganta e nossa
Façamos de hipocrisia um alicerce pra poesia
Porque assim eu sempre subo e sempre grito
Grito até o ódio explodir
Eu grito pra voltar da rotina..
Apenas pra voltar...
Porque eu sempre vou..
E vou...
E vou.
Façamos do Escuro uma chama de luz...
Façamos de Esparta uma espada de gloria...
Façamos do abuso pó desperdício
Façamos e façamos e façamos
Você lendo assim não entende
Mas quando eu falo você nota..
Porque os meus olhos fixam no seu vermelho
E assim vai...
Vai...
Vai...
Então deixa eu saturar e explodir
Ponto final. [fecha aspas]

[Tábatta Iori] 15.05

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