terça-feira, 21 de abril de 2009

Depois alivia. Juro!

Talvez seja a hora de mover o eixo,
viver a vida,
valer a cena.
Talvez larguemos os planos e viremos mendigos insatisfeitos,
talvez faremos sentir o gás e purificar a linha,
talvez vale mais estar na praia do que no escuro,
talvez a lua suma e esqueça de clarear
talvez eu não sinta mais o mar.
Talvez...
só talvez...
um talvez de às vezes
ou parece...
um talvez de, de vez em quando,
quando der...
Só sei que só é talvez,
porque a dúvida permanece e respira,
porque quando não se tem o interrogação...
já se sabe o que usar.
É só fingir que tá certo.
Talvez seja a hora de fazer por mim,
talvez tenhamos que fazer o teatral em planos
e os planos em sonhos.
Sonhos...
sonhe e viva,
duas coisas exatas e puras,
puras como Iguape alagado.
Sonhe com seu cabelo de calor,
sonhe mas não deixe a vida passar em branco aos 17...
apenas nos 17...
não deixe a tontura correr pelos dedos,
não deixe os dedos cair a vácuo,
não deixe...
DEIXE!
Deixe apenas eu suportar amar,
deixe apenas eu te mostrar a minha sáliva.
O enxame de gente na física,
me aterroriza,
sufoca.
Quero andar descalço com os pés nas nuvens,
quero logo ver que valeu a pena,
quero o meu povo unido,
então diga:
Não!
não aos 17.
Farei até o meu vácuo valer a pena!!
(Tábatta Iori) 08.04.09

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