segunda-feira, 15 de junho de 2009

Confesso. Eu serei cabeça pelos pés de grana.

Tá tudo virado.
Desvirado na forma exata das coisas.
Eu deixarei de conhecer pra ganhar dinheiro
E quem ta nisso a cinco anos ?
Que valor tem.?
Eu já sei como vou ficar
Daqui um tempo eu enjôo e digo que preciso viver.
E digo que quero ganha o mundo
E digo que ta pequeno.
Volte aqui mais vezes
E verás outros versos de reclamação.
Mas sempre dará no mesmo.
Talvez o cigarro já não faça o efeito certo
Talvez eu não faça o sentido correto
E quando se descobrir em mim...
Com ou sem você eu “bombarei”
Um alto e mal me contou essa história.
Só por três dias e por três feriados eu já conheço o podre do anfitriões.
Mas nunca gastaremos versos com a rotina não é anjo ?
Nunca deixaremos de ser nós mesmos.
Só sei que aproveitarei o bom daquelas pessoas
E rirei de tudo isso daqui.
E quando a nossa musica tocar...
Você vem me dizer o sistema de outra mulher.
Eu posso morrer trabalhando por ti
Mas se fores me buscar olhos de mel...
Tudo valerá de novo
E de novo.
Porque eu preciso sempre do novo.
Sem mais pontes de capivara
Sem mais vestígios de cadernos e caligrafias
Sem mais três em cada redação.
Eu serei cabeça pelos pés de grana.
Isso soa como capital
Mas eu moro em minha região de detritos.
Ficarei aqui mais um tempo
Quando não der mais
Eu juro que volto e digo que preciso de um tempo pra mim.
É garotinho...
Ter dezessete anos não é tão fácil quanto pensávamos
E quando aquela mesa de apenas uma cerveja falar..
Eu confesso que sou capitalista e destruidora de mundos.
Até mais tarde guardador de poesias
Até um momento só nosso.
[Tábatta Iori] 15.06.09

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