segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Seja louco mas...

Os loucos de história pra contar...
Os loucos de coração...
Os loucos pelos loucos.
A loucura de viver a aventura,
A loucura da adrenalina na cena,
A cena de loucura.
Quando se constrói a insanidade,
Se tem afeto por esta.
Foi assim que passou as horas,
Assistindo os delírios de desconhecidos.
As loucas de carros roubados...
As loucas das unhas vermelhas...
As loucas por vermelho.
Seja louco,
Mas não seja livre.
Prenda a sua loucura com o seu papagaio,
Apenas nunca repita o que mais ouve.
E assim que a maçaneta rolar,
Repare.
Quanto mais cedo se safar,
Mais cedo vai soltar seus devaneios e contaminar os prédios altos.
Dê banho e deslumbre a loucura,
Para que ela renasça a cada bolha de sabão.
Dance ao chiado do cantor,
Pinte o seu parceiro,
Limpe-o como uma psicopata o limparia.
Mas lembre-se...
Seja louco,
Mas não seja livre.
Eles virão te buscar.

Tábatta Iori [01.08.09]

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