Algumas coisas eu entendo.
Agora.
Só agora.
Se desse para pedir perdão,
eu ajoelharia!
Contarei uma história,
breve:
Havia uma garota,
negra,
traços robustos.
Nasceu com os joelhos frágeis,
mas ao passar de suas horas,
descobriu [ou achou] que poderia se apoiar em outros dentes.
Outra garota,
“branca”
traços leves,
com os joelhos fortes,
mas sempre machucados,
cruzou a vida dela,
junto a um garoto,
joelhos fortíssimos.
Viveram algo que nunca ninguém vivera,
vivem algo que é indescritível,
portanto esse poema vem das letras dos joelhos brancos
e sem apoios.
E sem fonemas...
Hoje,
algumas horas atrás,
eu: branca,
descobri o porque do se matar.
Não é apenas um labirinto de cordas,
e sim, o perdido,
mas lúdico,
da relação do ser humano!
Sabe o que nos mata negra?
o egoísmo.
Pensei em continuar essa história mas...
talvez seja muito pesada,
e com meus joelhos mancos,
talvez eu caia.
Sabe,
acho que na verdade quem sempre me carregou foram os joelhos quebrados,
porque o dos joelhos fortes,
é forte e poderoso demais para querer dividir.
A gente ama tanto
que se cala.
É mais além toda essa escrita,
espero que o pardo se torne uma cor melhor.
Porque o branco acabou de se tornar.
É mais, é mais, é mais,
Além...
Tábatta Iori com mil desculpas à Ísis Rodrigues Silva.
Passei e gostei...
ResponderExcluirVoltarei com tempo para uma degustação mais profunda.
Parabéns!
Bjs.
Não consigo acreditar como não conheço você.
ResponderExcluirMe dá náuseas não ter um email pra contato.