quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sem Título

(Intervenção do terceiro sentido)


Foda-se
Como se anti-matéria fosse uma felicidade resistente a imaginação da mitologia
Do objetivo de encarar a hora do rush sem pestanejar,
Ou a mitologia do subjetivo que os realmente sãos
Tem em suas mãos,mas nem a um terço de suas proles conseguirá
Ter importância e se forem...morrerão jovens.
Assim como nós.
Sabe-se da manhã sofrida de dentro de si
Para dentro do quase atingível
Onde perdera-se o norte e apenas a areia grita seu nome,
As salas de mármore morrem dentro de ti,
Então fica atravessada você
No ciclo maldito do campo de concentração juvenil,
Atravessara e transpassara.
O bicho pega, se a massa entrar e se não entrar,
Que será? qual será?
Talvez não conseguiremos ir contra os coronéis de Sam
E o falo crucificado volte.
E você fique apenas anotando, anotando, anotando
As bobagens selvagens e perigosas.
Sorria à esta transfiguração então, ao menos trará o domínio.
Perturbará os cotidianos e neuroses alheias. Foda-se.
E que ela não faça o que seu útero obrigue ,
E aqui dentro permaneça, apenas.
Apenas.
Como diz mais um velho embriagado
"De que me vale ser filho da santa,
antes eu fosse filho da outra".



Ísis Rodrigues

(o discurso que invade a eles invade a mim)

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