Realmente não sei que palavras escolher
Quando nas palavras não cabem tal,
De algo sei, numa dose seguida de outra
Cabe á catatonia de quatro,
Três interpretes e um contra-regra
A questão é, quando se troca o cenário?
Não se troca
Não há cenário que caiba nossas reticências
Estamos nelas, restamos nelas
Montados nas reticências, marchando sobre o rastro de leite
Derramado no céu, nosso destino?
O indestino sobre o telhado
Que começa num tapete e acaba sabe-se lá onde
Enquanto à ela, minha amada
Digo a morte, esta também não cabe a nós
Porque ela não entende o outro lado,
O lado catatônico da coisa
O lado que só o baralho improvisado entende
Ou melhor, hiperentende
Já que as cartas sorteiam, as doses que nos merecem
Ai vem uma trilha sonora deturpada
Uma lágrima confusa
E o cheiro de gente vazando na escada
Sem dizer o banho de deuses gregos e egípcios
Acompanhado de madrugada
E tomando Janis, talvez ela se sexuando comigo
Quero ela do fim ao início
A Janis e os outros
O que não entendes
São as pedrinhas no meu caminho
Aquela que lutará quando eu for.
Aquela que lutará contra você Sra. Morte.
Pra me deter aqui. Porque eu sou de vocês
E quem vencer, terá uma metade
A outra metade, será sempre do pedido de sexo
No banheiro de família
Mesmo que sobre o meu discurso
Aqui diz uma sã ou um lúcido que pronuncia a ti
Sra. Morte
No mundo em que todos sonharam,
Sobre latas, cabaças e nudez
Reina a essência e a fumaça
Que aconteceu em woodstock.
Guilherme Radonni ou Isis Rodrigues.
(Autor á gosto o que importa é o carnaval)
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