segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Poema de adoração ao eclipse lunático-solar.








Saudação ao Sol e a Lua!


Era como fazer fotossíntese

Deixando a luz embriagar todos os poros da pele,

E causar a rubra febre que chamamos de amor

Elevação de existência

Já não se existe mais sem um motivo

Porque o amor regula o mundo

Nos põe no eixo do sistema solar

Na eterna fonte de luz, que alumia nosso ventre
E mesmo tardio , no negro da noite
Reflete teu brilho nos olhos translúcidos

Dos que condensam a Lua no fundo da mente

De brilho sereno do astro satélite

Que brilha profundo no espaço pungente.

Amar, como se ama o sol
Amando o sol de cada um

Só amando, amar o sol

O sol que a cada um conduz
E mesmo tardio, no negro da noite
Amar, como se ama a lua
Amando a lua de cada um
Lua amando, amar a lua
A lua que a cada um conduz
Saúdo com amor cósmico que transborda
Do Eu Sou que eu sou
O eclipse da transformação do alinhamento
Que irradia o dia e alumia a noite
O encontro dos Astros que nos marcam o tempo
Fenômeno de divino candor
O Sol e a Lua do firmamento!

Aos astros, rogo que nos faça amar o eclipse das coisas

Buscar o encontro de si com o outro
E num fenômeno quase cósmico

Ser um feito de dois.

Assim como a sincrônica interconexão planetária

Amar a órbita, amar a gravidade,

Amar a lei da atração dos astros

Amando o cosmo, amando o todo

Amando homem, mulher e animal

Amando minério, amando as águas

Amando fogo, ar e o reino vegetal.

Sol é Lua. Lua é Sol

Santo o eclipse lunático-solar
Cobrindo o céu do infinito

Irradiando de luz e amor

O precioso diamante cardíaco.

Guilherme Radonni.



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