domingo, 6 de novembro de 2011

Poema de Obséquio aos (Pingos) de (Cores) que (Ventam) na (Aura).

Pingos,

Que despencam do branco do céu

Lavem com cor, o que é mancha da alma

Mancha que carbura, e se transmuta em cinzas

Cinzas que o tempo, desgasta á poeira

E o que é poeira...O tempo arrasta quando venta.

Vento,

Que surge continuo da curva do mundo

Arrasta de mim

O que é poeira já morta

Para só o que for vivo

Radiar a minha aura.


Aura,

Que guarda em transparência os tons do sentir

Que estampa á sete cores o interior de ti

Eleva a memória e preserva o que for luz

Desalenta o caminho do caos

E com cores me conduz.

Cores,

Que pintam os riscos dos quadros da vida

Que refletem nos olhos,

O encanto das retinas

Formem mosaicos, mandalas e trilhas
Enquadre espirais...colorindo o meu dia

Guilherme Radonni.


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