Pingos,
Que despencam do branco do céu
Lavem com cor, o que é mancha da alma
Mancha que carbura, e se transmuta em cinzas
Cinzas que o tempo, desgasta á poeira
E o que é poeira...O tempo arrasta quando venta.
Vento,
Que surge continuo da curva do mundo
Arrasta de mim
O que é poeira já morta
Para só o que for vivo
Radiar a minha aura.
Aura,
Que guarda em transparência os tons do sentir
Que estampa á sete cores o interior de ti
Eleva a memória e preserva o que for luz
Desalenta o caminho do caos
E com cores me conduz.
Cores,
Que pintam os riscos dos quadros da vida
Que refletem nos olhos,
O encanto das retinas
Formem mosaicos, mandalas e trilhasEnquadre espirais...colorindo o meu dia
Guilherme Radonni.
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