que brotam da terra
E povoaram florestas
Fazendo girar a roda da vida
Em volta do fogo
Que nunca se apaga
Reunindo tribos perdidas
Desterradas, mas não esquecidas
Pois ainda dançam
Pela memória de um povo
De sangue vermelho
Que cantam por todas as cores
Guerreando e sorrindo
Por cada dia que vira noite
Toda aldeia celebra
A luz que o sol
E a lua nos deu
Cultivando sonhos
Que ainda despertarão
Dentro da mata, na árvore mais antiga
Plantando nos pés de Nhanderu
Aonde os pássaros voam
Levando o canto de um rezo
Que pede pela casa que guarda
O coração de uma tribo inteira.
Guiel.
Ilustração: Juliana de Castro
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