domingo, 28 de agosto de 2011

Poesia de louvação aos astros



No intocável silêncio da noite
Ouvi a poesia quieta do espaço

Onde as estrelas sensíveis piscavam

Diante de pupilas dilatadas

Eis a valsa do mundo

No ritmo degenerado dos planetas

Sem misantropia ou lógica

Somente a luz da galáxia cadente

A derramar o leite lunar em meus olhos
Queria saber da onde vem esta fascinação pelos astros
Quando era pequeno queria ser astronauta

Hoje inclino a cabeça e me embriago com o céu

Um dia verei um vão se abrir no infinito do espaço

E sem pensar me lançarei num mergulho ao contrario


Só para me perder no universo latente.


Guilherme Radonni




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