Prece as despedidas.
Despeço. Sem medo. Sem choro. De tudo que me amarra, enlaça, me volta pra dentro do que não me sou. Despeço! Peço que me livre de todo mal que construí e construíram em mim, peço o meu desmoronar! Quero me desfazer para assim desenhar tudo que, de fato, seja cada cor minha. Deixo ir, e olho a ida pelo horizonte dos meus traumas, das opressões vividas, dos descuidos alheios e inclusive de todos os preconceitos provindos dos meus antepassados. Deixo, com muito respeito, apenas o que for da real sabedoria da terra, da simples e grandiosa TERRA. É preciso zerar. É precioso o agora. Quero ser a liberdade. Do corpo, da alma, do amor... Descubro [me]. E é bela, a minha real(idade).
Peço liberdade para todas as realidades! Que sejamos plenos, apenas, dos fluxos que as horas não contabilizadas pelo homem nos dão. Recebo e aceito a nudez, para, aos poucos, vestir me de mim mesma. Agradeço cada segundo vivido, mas, preciso ir. Levarei apenas o que acredito.
Que assim seja, se for de assim, o ser.
(Já não aturo, nem sequer, olhares de certezas demasiadas levantadas a partir dessa utopia externa de como se deve viver!)
Meus caminhos sempre têm algo a me dizer.
Tábatta Iori
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