Que o azul cintilante
Clareie os olhos dos desacreditados
Que o veludo das nuvensEnfeite o teto dos desterrados
Que o balanço do mar
Inunde o corpo dos contaminados
E que a firmeza da terra
Seja o eixo dos desequilibrados
Louvo todos os seres com amor cósmico cabal
Expandindo o meu sol infinitamente
Rumo ao grande sol central
Unindo todos os sois
A um único e glorioso sol
Que a tromba de Ganesha
Desate os nós dos enroscados
Que a serpente de Shiva
Enlace a transformação dos infortunados
Que os oito braços de Brahma
Segure as mãos dos que estão fracos
E que a divindade de Krishna
Alumie o coração dos desamados.
Guilherme Radonni.
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