No intocável silêncio da noite
Ouvi a poesia quieta do espaço
Onde as estrelas sensíveis piscavam
Diante de pupilas dilatadas
Eis a valsa do mundo
No ritmo degenerado dos planetas
Sem misantropia ou lógicaSomente a luz da galáxia cadente
A derramar o leite lunar em meus olhosQueria saber da onde vem esta fascinação pelos astros
Quando era pequeno queria ser astronauta
Hoje inclino a cabeça e me embriago com o céu
Um dia verei um vão se abrir no infinito do espaço
E sem pensar me lançarei num mergulho ao contrario
Só para me perder no universo latente.
Guilherme Radonni