Onde estão as raízes que nos fazem ser dignos frutos desta terra?
Deste solo abençoado, onde o que se planta brota, nasce e cresce
Que conexão ainda mantemos com a grande mãe Gaya?
Que nos sustenta, nos abriga e nos encanta com suas cores
Cores essas, que nós homens desgarrados de nossa própria origem
Ainda temos a capacidade de acinzentar com maquinas, fumaças e muros
Tudo isso porque perdemos o espírito de contemplação e união
Só para satisfazer as falsas necessidades do ego humanóide racional
Que nos prende as amarras que nos afastam da vida natural.
Resgatemos nossa essência e nosso amor pela terra
Pois sem ela não estaríamos aqui e se quisermos continuar nela
Devemos preservá-la junto á preservação da nossa própria vida
Pois nos matando aos poucos com a apodrecimento
Dos princípios, da saúde e do amor
Enfraquecemos a energia vital não só nossa, mas a tudo que está ao nosso redor
Refletindo a sim no planeta, que pouco a pouco se definha
Graças a ganância e a inútil luta pelo poder
Digo inútil pois são falsos poderes ilusórios e temporários
Pois não controlamos os mares nem os ventos,
Não controlamos o solo e muito menos o que esta a cima da órbita terrestre
Devemos então cultivar a humildade e reconhecer
Que dependemos da natureza e do cosmo
Derrubando assim as muralhas que nos separam deles,
Sabotando o sistema imposto pelo falso poder
Que nos obriga por questões de sobrevivência social
A pensar só em nossos próprios umbigos
Nos esquecendo da substância sagrada que nutre a cada um de nós.
É tempo de regeneração, busquemos a vida e não a destruição dela.
Guilherme Radonni.
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