quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Diluindo-se


Deixando as molduras
Escorrem aos poucos
Partes de mim que vazam, 
Mostrando o que tenho dentro
Um oceano cheio de pássaros
Que querem dar asas
Ao meus sentimentos
Sem as âncoras
Afogando meu peito
Que ainda esta aprendendo a nadar
E lá no fundo sempre ouve
Não se esqueça de voar
Pois esta é a sina de um coração alado
Mas que tem sede de mais
E peixe quer virar
Só para beber o mar
Que é tão azul quanto o céu
Que foi pintado sem molduras
Para dar asas a criação
Me dilua em tua obra
Para eu ser parte da imensidão.
Guiel

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