terça-feira, 24 de julho de 2012

Perdão pela velha, Salve a Nova Era!



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sagrada Mãe natureza,
Perdoai-nos por violentarmos tua beleza
Pois alguns filhos desgarrados
Que se auto-amputaram de sua conexão natural
Insistem em esquecer que do teu ventre
Nasceu e nasce, toda substancia do mundo material
E desses homens que renegam a própria terra
Gerou-se o triste caos humanóide racional
Que cegamente, com sua baixa tecnologia poluente
Ainda se julgam inutilmente,
Mais forte que o poder elemental.
Exterminam tua fauna,
Acinzentam tuas cores,
Tornam estéril tua flora,
E contaminam tuas fontes.
Perdoai-nos por nem todos os seres
Que compõem o Grande ser que es tu
Estarem sincronizados como células
De um único e saudável organismo azul
Em vez disso alguns mais parecem
Sanguessugas e famintos parasitas
Que nem sequer agradecem
Ao santo alimento que os fortifica
Mas a Deus rogo que expanda a corrente
Dos seres que lhe amam e lhe preservam
Cultivando a fertilidade de uma nova terra
Onde a paz e a união é que perseveram
Geradora Mãe Natureza
Que germina aos mínimos detalhes e sutilezas
Faça brotar de suas internas raízes
Uma nova era, com frutos mais felizes
Encantando os olhos de quem perdeu o amor
Por teu solo tão sagrado e abençoado
Dissipe de teus rios a profunda dor
Aliviando a cruz de teu velho fardo
Regenerando a força e o divino amor
Que abrem espaço para este novo parto.

Guiherme Maciel.

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